sábado, 25 de março de 2017

(Go Go) Power Rangers

Tive uma daquelas infâncias onde, ou você tinha que ir correndo para escola porque precisou ver aquele último desenho/série antes de sair de casa, ou você voltava correndo da escola na intenção de ver os últimos (e melhores) desenhos/séries. A refeição em frente a TV nem sempre acontecia, porque dependia do nível de concentração. Nem sempre dava pra comer a apreciar o desenho/série ao mesmo tempo, sério. Era muito bom!

Power Rangers era uma das séries que precisava assistir. Ficava encantado com as lutas, armas, monstros e heróis. A trilha sonora, com aquela introdução de guitarra inesquecível, nunca me deixou enjoado, pelo contrário, era sempre vibrante e eletrizante! A introdução que me refiro é a da versão Mighty Morphin. Claro que tem outras aberturas legais, mas a de Mighty Morphin, pra mim, é imbatível.


O formato das histórias e episódios era o mesmo, mas que criança ficava incomoda em ver o mesmo nível de awesomeness mais de uma vez com a aquela trilha eletrizante? Que criança conseguiria criticar o roteiro e entender que o orçamento da série não era suficiente para fazer algo diferente? Que criança queria envolver-se com situações dramáticas? Eu não era essa criança. Eu fui aquela criança que queria vestir um uniforme, pilotar maquinários inspirados em dinossauros, e destruir os monstros que ameaçavam a Terra. Realizava um pouco desse desejo nos vídeo games, e nos bonequinhos. Eu tive o kit de Rangers que virava a cabeça para dentro do peito, tive arminhas e armaduras para equipar os bonequinhos... Que época!