Oi. Esse é o primeiro post de 2013. Não digo "infelizmente" pois não estou infeliz com a falta de frequência aqui no blog. Para você que lê e que, eventualmente retorna, saiba que não tem muita frequência mesmo. O blog é um hobby, que ganha conteúdo de forma ocasional. Quando sinto a vontade de postar eu posto. Então chega de justificações e vamos ao objetivo.
Nesse post irei partilhar de meus comentários sobre os filmes que vi nesse meio tempo em que o blog não foi atualizado. Os comentários são breves, mas de coração e com sinceridade. São breves, pois não foi preciso decorrer linhas e mais linhas para expressar minha opinião, mas isso não quer dizer que certos filmes não devam ser analisados de forma mais aprofundada e levantando discussões. Vamos lá, não repare na ordem.
Amour (Amor)
E é com um nó na garganta que escrevo este comentário. O que se passa no filme não é exclusividade de ninguém, e todos estamos sujeitos aquela situação.
Assustador. Triste. Emocionante. Pesado. Real. Simples. Angustiante.
São esses adjetivos que dou ao filme. Sem querer ser rude, não tem nada de especial, é mais uma história sobre a vida. Todos nós temos uma história de vida pra contar, algumas mais pesadas que as outras, e você só não ganha Oscar porque não é visto. Lide com isso. =]
Difícil é se colocar no lugar do outro e ter que tomar atitudes por alguém que é incapaz de qualquer ação. É um filme pessoal, mas o que não é?
Django Unchained (Django Livre)
Django é de longe o filme mais querido desse post. Não me surpreendi com Django, pois tudo que queria ver e ouvir estaria lá. Há 7 meses e 8 dias fiz uma maratona de filmes do Tarantino - Kill Bill, Cães de Aluguel, Pulp Fiction, Bastardos Inglórios - pois era curioso sobre sua fama. Após essa maratona escrevi um post (clique aqui) onde iniciava com a seguinte frase:
"Tarantino, você tinha minha curiosidade, agora você tem minha atenção."
E após ouvir essa mesma frase (exceto pela palavra Tarantino) na tela de Django, sendo dita por Leonardo DiCaprio, me senti realizado. Django é mais um acerto de Tarantino. Sua violência excessiva, sua trilha sonora, seus zoons forçados, e sua sede de vingança, faz de Django mais um dos meus filmes favoritos.
Silver Lining Playbook (O Lado Bom da Vida)
Não vi comédia, e o drama me agradou pela metade. Os problemas psicológicos foram os que me chamaram a atenção, apenas pelo meu gosto em aprender sobre o comportamento humano, fora isso não ganhei mais nada do filme.
Não simpatizo com a cara do Bradley Cooper, e a Jennifer Lawrence só me pareceu simpática. O bafafá em cima desse filme, ao meu ver, é exagerado. As três estrelas (de cinco) vão pra mim, que aguentei mais um romance, que é de longe um dos gêneros que não passo perto.
The Impossible (O Impossível)
É um filme feito pra emocionar, pensar nas dificuldades da vida, passar esperança, força de vontade, superação. Muito bem feito e com atuações fantásticas, principalmente do elenco infantil. Emocionante. Mas, nada de original, vamos combinar, né?
Les Misérables (Os Miseráveis)
Quatro estrelas (de cinco)... Quatro estrelas apenas para sua parte técnica. Eu fico chateado quando não tiro proveito de um filme/história. Não querendo parecer insensível, já que o filme é puro drama, me senti deslocado na história.
Não me esforço para “entender a mensagem”, acredito que a “mensagem” tem que ser entendida naturalmente pela personalidade de cada um. Assim como a “mensagem”, outra fator que levo em consideração para avaliar um filme é o entretenimento. Les Misérables prendeu minha atenção? Sim, ao menos isso, pois 160 minutos de filme não é simples.
Por fim, é um belo musical, e foi a primeira vez que assisti algo totalmente cantado. Foi no mínimo interessante. Minha curiosidade sobre o que se passa em Les Misérables, que há tempos ouço falar, foi satisfeita, e com louvor.
Cloud Atlas (A Viagem)
Não consigo comentar sobre o filme. Fiquei perdido o filme inteiro e sem vontade de me encontrar. Não é confuso quando assistido com calma, dá pra entender o que se passa, mas se a intensão do filme era de ser lido nas entrelinhas comigo não funcionou.
Fiquei chateado, pois não consegui tirar lição de moral alguma do filme. Não gostei, e olha que sou fã desses assuntos de vidas passadas, todos estamos conectados, "eu te conheço de algum lugar", e etc. Não chegou perto das minha expectativas.
The Perks of Being a Wallflower (As Vantagens de ser Invisível)
Até certo ponto do filme achei que ia ser mais um clichê do high school americano. Em muitas partes foi, com o clichê do impopular, o armário gay, a amiga bonitona que não dá bola, os bailes... Acredito já não ser mais novidade.
Depois de certo ponto fica psicologicamente interessante, mas ainda triste e depressivo. Sentimentos esses que não dou atenção em cultivar. Mas é preciso de vez em quando.
É um emocionante filme de transição. Deve entrar no currículo cinematográfico de todo adolescente. Por fim, não existe possibilidade de não se apaixonar por Emma Watson.
Wreck-It Ralph (Detona Ralph)
A dublagem pecou muito. Não gosto de famosos (Tiago "neto do silvio santos" Abravanel, Rafael "babaca" Cortez, e Marimoon "me engana que gosto", sua linda) dubladores de 1ª viagem.. em geral não gosto de famosos dublando. Desejei a morte de Luciano Huck em Enrolados.
Podia ter sido um Toy Story dos fliperamas. Acredito que a sequência deve ficar melhor.
Intouchables (Intocáveis)
Que belo filme é Intouchables (Intocáveis). Te leva ao ápice da alegria e as profundezas da tristeza. Mostra, pra quem ainda desconhece, que a vida é maior que uma condição. Triste é saber que nem todos que estão nessa condição possuem o mesmo estilo de vida.
E é por isso que gosto de uma boa comédia dramática. Esse gênero anda em uma linha tão humana que chega a ser assustador. Ele faz você rir e segundos depois desabar em realidade. Rir de si mesmo é algo relevante no mundo em que vivemos. Assista Intouchables.
Life of Pi (As Aventuras de Pi)
As Aventuras de Pi é uma ótima história com belas imagens. O que ficou faltando pra mim foi o contato com Deus. O filme diz que após conhecer a história de Pi você acredita em Deus.
Está certo que pela condições que o Pi passou, estar vivo pode ser considerado um milagre, e se para acreditar em Deus basta apenas um milagre, pra mim é muito vago para a história.
Sound of My Voice (O Som da Minha Voz)
Esse filme é curioso. O tempo inteiro ele te passa uma proposta, a do charlatanismo. Quem iria, vendado e com as mãos amarradas, para um lugar onde uma seita "religiosa" acontece? Isso é dar tiro no escuro correndo o risco da bala ricochetear e na volta te atingir.
Após essa proposta, que ao longo do tempo só vai ficando mais sinistra, o filme se encerra de forma muito enigmática. Afinal, eram os deuses astronautas? O fiquei acabou eu só queria uma continuação. Um final em aberto é uma via de mão dupla, dessa vez eu não fiquei contente com um filme de final não tão conclusivo.
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