CONTÉM SPOILERS
Que os deuses sejam louvados e abençoem Guillermo Del Toro e todos os responsáveis pela realização de Círculo de Fogo!
Desde o primeiro momento em que entrei em contato com Círculo de Fogo, através do trailer, aguardei ansiosamente pelo dia 9 de agosto. O santo dia chegou. Primeira sessão, 13:10, dublada (porque não tinha legendada). A sessão mal começou e já estava chateado por que o filme estava acabando. Queria que durasse pra sempre, como faz?
O filme já começa com força total. A introdução sobre a vinda dos Kaiju, o impacto dos mesmos na Terra e a criação dos Jaegers foi ótima. Tudo sendo narrado por Guilherme Briggs (♥), que empresta sua voz para o ator Charlie Hunnam, que interpreta o piloto Raleigh Becket. É bonito ver as forças de todo o planeta juntas em nome de um bem maior, algo que acredito que irá se tornar realidade apenas em uma invasão alienígena, porque né? A soma dessas forças resultam em máquinas colossais, que devem levar anos para serem construídas.
O filme já começa com força total. A introdução sobre a vinda dos Kaiju, o impacto dos mesmos na Terra e a criação dos Jaegers foi ótima. Tudo sendo narrado por Guilherme Briggs (♥), que empresta sua voz para o ator Charlie Hunnam, que interpreta o piloto Raleigh Becket. É bonito ver as forças de todo o planeta juntas em nome de um bem maior, algo que acredito que irá se tornar realidade apenas em uma invasão alienígena, porque né? A soma dessas forças resultam em máquinas colossais, que devem levar anos para serem construídas.
Guillermo Del Toro não perde tempo e já nesse primeiro momento nos presenteia com toda sua imaginação e design com belos monstros, belas máquinas e um bom drama. São as conexões de mentes dos pilotos do Jaeger que trazem o drama para a trama. Gostei muito. O combate... Aaah, o combate... Me lembro de brincar de forma semelhante quando era mais novo. A surpresa fica por conta da derrota do Jaeger Gipsy Danger. Essa derrota faz com que o programa Jaeger seja suspenso oficialmente. E aí vem a logo. *-*
Anos depois, o projeto continua funcionando, mas de forma não-oficial. O grupo agora ainda é comandado por Luther, digo, Sargento Stacker Pentecost, interpretado pelo excelente Idris Elba. Stacker, como uma ideia para fechar a fenda de onde saem os Kaiju, vai em busca de Raleigh, pois ele é o único piloto vivo que pilotou o modelo do Jaeger Gipsy Danger. Fudido e mal pago, Raleigh aceita o convite.
A partir daí o filme é só deleite de porradaria criativa e colossal. Mas preciso mencionar momentos onde meu queixo foi no chão de tanta maravilhosidade. A cena em que Mako Mori, interpretada por Rinko Kikuchi, tem ligação com uma de suas memórias mais traumáticas é excelente. Mako se vê novamente uma criança (agora sendo interpretada por Mana Ashida, uma japonesinha fofa) que tinha acabado de perder a família em um dos primeiros ataques dos Kaiju em Tóquio (é isso mesmo produção?). O medo e o desespero são tocantes. É também uma cena tensa, onde ela quase explode o local onde se encontra no presente.
Mas pra cena ter ficado perfeita, gostaria que a revelação de que Stacker, onde ele era o piloto que salvou Mako do Kaiju, fosse revelada no primeiro momento em que Raleigh a observava e tentava acalmá-la. A parte em que Raleigh confronta Stacker e depois corta para o flashback de Mako, fez com que quebrasse o clima de tensão entre os dois. #chateado
O alívio cômico proporcionado pelo Dr. Newton Geiszler (tiete de Kaiju e sósia do J.J. Abrams), interpretado por Charlie Day, e Gottlieb, interpretado por Burn Gorman, foram bem divertidos e não soaram bobos. Gostei da história de conexão entre humanos e Kaijus e gostei mais ainda da participação de Ron Perlman, interpretando Hannibal Chau, um líder do mercado negro de Kaijus. Toda a sequência de exploração do Kaiju em Hong Kong até Hannibal Chau sendo engolido por um Kaiju recém nascido, não tem preço! Eu levei um susto quando Hannibal assusta Newton, mas não foi maior que quando o filhote engole Hannibal. Nunca esperaria que o cara que interpretou o Hellboy fosse engolido. Mas a surpresa, e o nível 3 da piada, vêm depois dos créditos. Priceless!
Outro grande momento do filme foi a sequência onde os Jaegers restantes, que eram compostos por um da China, um da Russia (by the way, o piloto russo é enorme, o que é muito foda), um da Austrália, e o dos EUA, se não estou enganado, lutam contra 2 ou 3 Kaijus, se não me engano. Gostaria de ter visto mais ação por parte do Jaeger da China e Russia, eles morreram muito rápido pro meu gosto. Mas, acho que o filme foi bem equilibrado, por isso já expresso nesse momento do post que gostaria de um prequel de Circulo de Fogo. Quero mais luta de máquinas gigantes contra monstros gigantes e caos no mundo com Idris Elba de protagonista. Por favor, deus da Polinésia. ♥
O fim. O fim é excelente. Mais combates colossais, agora em baixo do mar, sacrifícios com explosões absurdas que movem mares, sci-fi harcore com portais e raça alienígena sendo destruída por uma explosão nuclear fantástica, mocinho com mocinha. O filme me parece despretensioso, exceto por querer te divertir. E eu me diverti pra caralho! Pretendo rever, de preferência legendado. Estou em dúvida em relação ao 3D.
E você? Já viu? O que achou? Vamos conversar. Deixe sua mensagem nos comentários. =]
P.S.: Se a raça alienígena está de olho na Terra desde os dinossauros, acharia legal uma sequência com ela buscando vingança pela explosão nuclear e atacando a Terra por ar. E se voltarem, acho que só os Vingadores vão dar conta. Fica a dica.
P.S.: O Kaiju levando o Gipsy Danger para o espaço... Meu coração não aguenta Del Toro... ♥
Veja também:
(ative as anotações)
