Compreender o sofrimento alheio é um grande aprendizado.
Lembra quando A Lenda de Aang foi exibido pela antiga TV Globinho? Então, tenho resquícios de memória dessa época. Lembro de brincar de dobrar os elementos, de treinar as posições de dobra sozinho, de vibrar com a ação, de me encantar com a qualidade técnica da animação e trilha sonora, de rir muito com os personagens, e de admirar toda a cultura apresentada. Não lembrarei datas, mas com a idade que tinha quando assistia pela TV, não seria capaz de colocar em palavras tudo o que pensava ao assistir ao desenho, que hoje chamo de animação.
Lembro também de que a TV deixou de exibir, aí tive correr para a internet. Tive a incrível felicidade de conhecer o Mundo Avatar, que até hoje funciona e cada dia que passa melhora mais. Para quem ainda não conhece, o Mundo Avatar é um portal excelente sobre essa animação fantástica. Através do Mundo Avatar fui capaz de conferir o restante da série, e creio que em algum momento a TV exibiu tudo, posso estar enganado, mas consigo me visualizar assistindo a batalha contra Ozai na TV.
Bem, a review começou nostálgica, e não podia ser diferente, A Lenda de Aang fez parte da infância de muita criança, e Korra pegou sua antiga audiência, que hoje deve estar na adolescência pra cima, e fez um ótimo trabalho, com alguns tropeços, mas sempre com um saldo positivo. Korra trazia discussões politicas.
Nessa finale me diverti muito com o plot das topeiras-texugo, com o plano de Meelo, que me fez pensar que o Aang faria a mesma coisa, me emocionei com casamento de Varrick e Zhu Li, e fiquei hipnotizado com as cenas de ação. Adoro quando eles dobram grandes quantidades de matéria.
A criação de um novo portal para o mundo dos espíritos foi uma bela consequência para tanta porrada entre Kuvira e Korra. Aliás, quando essa sequência no mundo dos espíritos começa, e vemos Korra de azul e Kuvira meio roxa, deu um estalo no meu cérebro e achei, por alguns segundos, que elas iam tomar os lugares de Raava e Vaatu, respectivamente. Foi muita piração? rs. Aliás, os fãs de Korrasami devem ter pirado. Tá na cara, Brasil! Elas se amam!
Lembrarei de Wan, Raava e Vaatu, que contaram uma história magnifíca; De Zaheer e sua trupe fodástica que geraram os melhores combates; De Eska, Desna, Varrick, Zhu Li, Meelo, e Bolin que me deram as melhores risadas; De Tenzin e Jinora que me emocionaram com seus costumes dos nômades do ar; Da família Beifong badass na dobra de metal; E de Korra crescendo como Avatar.
Enfim, essa finale não pode ser a última coisa que veremos desse universo.
P.S.: Eu adorei a finale, sério mesmo, mas porque eles não dobraram o metal ao invés de cortá-lo com laser? Só para matar o pai da Asami e gerar um momento emocional?