O Porta dos Fundos disponibilizou, pelo Youtube, a série O Grande Gonzales, produção original exibida pelo canal FOX. Foram 10 episódios com uma média de 30 minutos cada. A série aborda a investigação da morte do mágico de festa infantil que dá nome a série. Abaixo da playlist teço alguns comentários sobre a comédia.
Antes da exibição da série, acompanhei com muita expectativa os materiais promocionais. Quando ela começou a ser exibida, não acompanhei. Um dia iria conferir, mas sem data pro compromisso. Felizmente, e de forma bem cômoda, o Porta dos Fundos disponibilizou a série. Vale dizer que durante algumas horas, todos os episódios estavam disponíveis. Assisti os dois primeiros, e no dia seguinte quando voltei para terminar, 7 vídeos haviam sido removidos devido a direitos autorais reivindicados pela FOX. Acredita nisso?! Aconteceu, para a surpresa de muitos, mas após poucos dias os vídeos voltaram. Com os episódios novamente disponíveis, terminei todos hoje.
Foi uma maratona bem prazerosa e divertida. As piadas funcionam, as interpretações estão ótimas, os atores do grupo se destacam, e vale comentar um pouco sobre alguns. Fábio Porchat, o primeiro que vem a mente, interpreta o Palhaço (Rômulo). Sua face está assombrosa (ao menos pra mim, que já não sou chegado a tipica maquiagem dos palhaços), e a piada recorrente do personagem sobre escolher as melhores palavras para não ser incriminado é sensacional. Ele ser o primeiro suspeito a ser apresentado fortalece o piloto.
Em segundo lugar vem o personagem do Gregório Duvivier, o mágico Gerardi. O trejeito canastra e ridículo do mágico são excelentes, diria até cartunesco. Gerardi se comporta como um grande mágico de Las Vegas, o que não chega nem perto de ser verdade. Infantil, mimado, teatral, orgulhoso, egocêntrico, Gerardi é uma piada dentro do meio artístico, um rockstar fracassado de 1 metro e meio, "bonsai de Walter Mercado".
A dupla de policiais, Lucimar (Antônio "Kibe" Tabet) e Wagner (João Vicente), está impecável. Por serem os interrogadores, eles dão o ritmo da investigação. A interação dos suspeitos com os policiais compõe uma parte massiva do roteiro da série, e essa característica é trabalhada de forma interessante ao cruzar eventos do passado, relatados de forma diferente por cada suspeito, com o presente ansioso dos policiais. É interessante perceber, quando um suspeito conta sua versão dos acontecimentos, a interferência investigativa dos policiais. Mais interessante e divertido é perceber a variação de tons, e escolhas acertadas de palavras, durante os diálogos entre os suspeitos a fim de tentar demonstrar que, quem está dando o depoimento, não está envolvido com a morte de Gonzales. Kibe está excelente de Lucimar, entregando-se ao papel com todas as forças, assim, vejo Wagner como um sidekick, mas um bom sidekick disposto a coisas que nem todo, talvez exceto pelo Robin, faria em nome de uma investigação.
Foi uma maratona bem prazerosa e divertida. As piadas funcionam, as interpretações estão ótimas, os atores do grupo se destacam, e vale comentar um pouco sobre alguns. Fábio Porchat, o primeiro que vem a mente, interpreta o Palhaço (Rômulo). Sua face está assombrosa (ao menos pra mim, que já não sou chegado a tipica maquiagem dos palhaços), e a piada recorrente do personagem sobre escolher as melhores palavras para não ser incriminado é sensacional. Ele ser o primeiro suspeito a ser apresentado fortalece o piloto.
Em segundo lugar vem o personagem do Gregório Duvivier, o mágico Gerardi. O trejeito canastra e ridículo do mágico são excelentes, diria até cartunesco. Gerardi se comporta como um grande mágico de Las Vegas, o que não chega nem perto de ser verdade. Infantil, mimado, teatral, orgulhoso, egocêntrico, Gerardi é uma piada dentro do meio artístico, um rockstar fracassado de 1 metro e meio, "bonsai de Walter Mercado".
A dupla de policiais, Lucimar (Antônio "Kibe" Tabet) e Wagner (João Vicente), está impecável. Por serem os interrogadores, eles dão o ritmo da investigação. A interação dos suspeitos com os policiais compõe uma parte massiva do roteiro da série, e essa característica é trabalhada de forma interessante ao cruzar eventos do passado, relatados de forma diferente por cada suspeito, com o presente ansioso dos policiais. É interessante perceber, quando um suspeito conta sua versão dos acontecimentos, a interferência investigativa dos policiais. Mais interessante e divertido é perceber a variação de tons, e escolhas acertadas de palavras, durante os diálogos entre os suspeitos a fim de tentar demonstrar que, quem está dando o depoimento, não está envolvido com a morte de Gonzales. Kibe está excelente de Lucimar, entregando-se ao papel com todas as forças, assim, vejo Wagner como um sidekick, mas um bom sidekick disposto a coisas que nem todo, talvez exceto pelo Robin, faria em nome de uma investigação.
O último personagem que irei comentar é do protagonista, Luis Lobianco. Desde quando comecei a ver os vídeos do porta, e a dar atenção ao Lobianco, nunca fiquei impressionado com as participações dele. Não tenho nada contra a pessoa, ou aos trabalhos dele, mas é algo que não se destaca pra mim. Como protagonista, foi mais do mesmo, o que não significa que foi ruim, mas não chegou a ser marcante. Talvez por interpretar um personagem de "aproximadamente 30 anos aparentando 40, com aspecto de desempregado, com cabelos negros sebosos de gordura como se não lavasse há dias por conta de uma depressão profunda, barba por fazer por puro desleixo mesmo, gordo que gosta de cerveja" ele não teve a energia suficiente para brilhar em meio a personagens exagerados como o Palhaço ou Gerardi, esses sim, marcantes. Quando Lobianco fica no centro de um episódio, ele entrega, de chegar a me surpreender durante a cena da audição pro comercial de cerveja e a partir dela. Enfim... Ainda espero ficar encantado com o trabalho dele.
O Grande Gonzales é mais um projeto bem sucedido do Porta dos Fundos que teve como predecessor as webseries Viral (que teve o piloto comentado aqui) e Refém (clique aqui para ir até a playlist), que valem muito serem conferidas. O próximo projeto do Porta dos Fundos será um filme (aliás, assistam Entre Abelhas) com sinopse atraente.
Contrato Vitalício "conta a história de dois amigos, o diretor de cinema Miguel (Gregorio Duvivier) e o ator Rodrigo Assis (Fábio Porchat), que recebem um grande prêmio em um badalado festival de cinema. Depois de beberem demais, Rodrigo assina um contrato vitalício para participar de todos os próximos filmes de Miguel, que some por dez anos e volta com a proposta de um longa delirante. Já famoso, Rodrigo começa a desconfiar da sanidade do amigo mas, para honrar o contrato, ele é obrigado a fazer um filme que pode destruir não só sua carreira, mas também sua vida", via Omelete. As gravações já estão rolando e a previsão de lançamento é para junho deste ano!
Contrato Vitalício "conta a história de dois amigos, o diretor de cinema Miguel (Gregorio Duvivier) e o ator Rodrigo Assis (Fábio Porchat), que recebem um grande prêmio em um badalado festival de cinema. Depois de beberem demais, Rodrigo assina um contrato vitalício para participar de todos os próximos filmes de Miguel, que some por dez anos e volta com a proposta de um longa delirante. Já famoso, Rodrigo começa a desconfiar da sanidade do amigo mas, para honrar o contrato, ele é obrigado a fazer um filme que pode destruir não só sua carreira, mas também sua vida", via Omelete. As gravações já estão rolando e a previsão de lançamento é para junho deste ano!
