domingo, 10 de junho de 2012

Quentin Tarantino, obrigado.

Tarantino, você tinha minha curiosidade, agora você tem minha atenção.


Tudo começou com um  episódio de Community onde foi referenciado o filme Pulp Fiction. Não sabia nada a respeito do filme, só sabia que apareceu em Community e era do Quentin Tarantino. Quem entende de cinema, o que não é exatamente o meu caso, sabe falar muito bem sobre as obras de Tarantino.

Não me rotulo como cinéfilo, apenas gosto de assistir filmes. Não sou uma enciclopédia cinematográfica, mas busco saber um pouquinho mais sobre aquilo que gosto e sobre o que muitos falam que vale a pena ser assistido. No momento em que aumentei meu gosto por filmes - o que não faz muito tempo - sempre ouvi Tarantino pra cá, Tarantino pra lá, e não entendia o por que do alvoroço. Não entendendo o por que, e com vontade de opinar, fui atrás de Pulp Fiction, Kill Bill, Bastardos Inglórios, e Cães de Aluguel. Ainda não vi Cães de Aluguel, mas irei.

O primeiro filme das obras de Tarantino que assisti, por influência de Community, foi Pulp Fiction, lançado em 1994. Ainda com pouco conhecimento sobre o estilo de Tarantino achei o filme apenas bom. Meus olhos não viam aquilo como uma obra grandiosa como muitas pessoas veem. Mas entrar no assunto de interpretação é complicado, então, não irei.

Mas três detalhes me chamaram a atenção. Os diálogos, a trilha sonora, e forma de contar a história. Os diálogos são incríveis, a trilha sonora eclética é excelente, e a forma de contar a história fora da ordem cronológica me cativou basntante. Outros fatores como a edição, a fotografia, a direção, foram fatos que percebi tempos depois de conhecer um pouco mais sobre Tarantino.

De tanto que, as pessoas e sites que acompanho, falam, não só de Tarantino como de outros diretores e filmes, isso atiçava minha curiosidade e me motiva a assistir e a querer conhecer. Fico feliz em ter visto muitos filmes excelentes por indicação dessas pessoas que entendem de cinema.

Mas também tenho que dizer que já vi alguns filmes que muitos julgam excelentes e depois que eu assisto fico sem intender o por que dessas pessoas acharem isso. O bom é que não foram muitas as vezes que isso aconteceu.

O que faço aqui no blog em relação aos filmes não é bem uma crítica, acho que ainda me falta um bom conhecimento para que possa criticar algo. O que eu faço são apenas comentários, elogios, levantar algumas reflexões, e, as vezes, apontar algo que não gostei ou que podia ser diferente. Mas a prática leva ao aperfeiçoamento. Não que eu busque a perfeição, mas busco sempre melhorar meu texto, minha forma de me expressar.

Voltando aos filmes... Tempos depois de assistir Pulp Fiction fui ver Kill Bill, lançado em dois volumes, o volume 1 em 2003, e o volume 2 em 2004. Nunca tinha assistido Kill Bill por completo. Conhecia Kill Bill das referências feitas em outros filme e seriados. Nada me motivou a assistir Kill Bill, a não ser o acaso e a disponibilidade de tempo, esses sim foram os principais motivadores - fora o fato de ser um filme que todos falam muito bem. E ainda bem que assisti antes de morrer... Se bem que acredito que há vida após a morte... Mas isso é outro assunto. :]

Eu gostei mais de Kill Bill do que de Pulp Fiction. Kill Bill está mais próximo do meu gosto. Sangue, uma excelente história de vingança, muita porrada coreografada, katanas, cultura oriental, e o estilo não-linear de contar uma história. Sem contar, mais uma vez, a trilha sonora, a edição, a fotografia, e a direção.

Por fim, e não menos importante, o filme que vi ontem, Bastardos Inglórios, lançado em 2009. Caramba - para não falar puta que pariu, ou caralho. Eu sou um cara que gosta de uma boa história de vingança, e qual vingança podia ser melhor do que fuzilar Adolf "Bigode" Hitler e um bando de nazistas motherfuckers? Na minha mente um pouco perturbada nada me parece melhor.

Em Bastardos Inglórios temos novamente os diálogos fantásticos, causados muitas das vezes pelo personagem incrível de Christoph Waltz, Hans Landa, coronel da SS, temos a edição característica, a trilha sonora eclética, e a forma como Tarantino gosta de contar suas histórias (o que é de meu agrado), dessa vez na ordem cronológica. Eu gostaria que Hitler tivesse sido mesmo fuzilado... #chatiado

A marca na testa e o escalpelamento dos nazistas é algo muito hardcore, eu curti. Outra coisa que gostei bastante foi da bela Mélanie Laurent, que interpretou Shosanna Dreyfus. Acho que fiquei apaixonado, perdão querida Chloë Moretz. Principalmente nas cenas finais, quando ela mata o queridinho da América, digo, da Alemanha, Fredrik Zoller.

Resta falar agora do próximo trabalho de Tarantino, Django Unchained. Na trama, ambientada no sul dos Estados Unidos dois anos antes da Guerra Civil, Django (Jamie Foxx) é um escravo cujo histórico brutal com seus ex-senhores o coloca cara a cara com o caçador de recompensas alemão, Dr. King Schultz (Christoph Waltz, O foda). Os dois passam a caçar criminosos pelo sul dos EUA e vão ao resgate de Broomhilda (Kerry Washington), esposa de Django perdida para o tráfico de escravos. A busca acaba levando-os até Calvin Candie (Leonardo DiCaprio), o proprietário de "Candyland", uma fazenda abominável onde os escravos lutam entre si por esporte.

Num primeiro momento, Django não me chamou atenção, não sou um cara fã de faroeste, pra ser mais exato nunca parei pra ver um filme do gênero. Mas, depois de assistir aos filmes anteriores de Tarantino, com toda certeza, os cinemas me esperam em Janeiro de 2013.

Confira o trailer:


Veja também:

Tarantino's Mind. Um curta BRASILEIRO de 2006. É INCRÍVEL! (dica do Escória Tatuagem que postou nos comentários)


P.S.: Esse é o assunto que a um bom tempo habita minha mente, e escrever sobre isso é uma forma de clarear minhas ideias e dar espaço para novos pensamentos. Este post também tem a intenção de recomendar esses ótimos filmes. Tarantino, obrigado!


P.S.: Estou no aguardo da volta de Beatrix Kiddo.