quinta-feira, 22 de novembro de 2012

A Ascensão do Governador

Ameaçador, não?
Antes de chegar ao objetivo deste post preciso declarar minha paixão por The Walking Dead. Como gosto de assistir (filmes e séries) muito, conheci The Walking Dead através da série. Com uma premissa de apocalipse zumbi e grupo de sobrevivência não tinha como eu não dar atenção para a série. E assim a série estreou e desde então fui me apaixonando cada vez mais.

A paixão aumentou durante a 2ª temporada da série quando eu comecei a ler as HQs, fonte original de onde tudo começou. Ler as HQs foi (e é) como conhecer uma história diferente, mas não distante, e que é igualmente incrível de acompanhar. Recomendo a todos que leiam as HQs, vocês irão sofrer alguns spoilers, mas nada que prejudique assistir o seriado, a prova disso é a 1ª temporada da série que não existe nas HQs e grande parte da 2ª também não.

A 3ª temporada que esta pegando um dos melhores (ou até então o melhor?) arco das HQs, e, como leitor das HQs, posso afirmar que a série está fazendo um trabalho fantástico ao adaptar este arco. Fico fascinado em como eles deixaram a série imprevisível, onde a única coisa que se pode afirmar é que não se pode afirmar nada. Eles não estão seguindo as HQs a risca, pelo contrário, eles pegam o espírito da HQs e passam para as telas. É lindo. Robert Kirkman (e Jay Bonansinga), seu(s) lindo(s)!


Até o presente momento (6º episódio da 3ª temporada) a série só está subindo degraus no meu conceito. Se continuar assim até ao 16º episódio, afirmarei que foi uma das melhores temporadas que já assisti, de muitas outras temporadas de outros muitos seriados que acompanho. Estou muito feliz com o que vem sendo feito na série. Já tem um tempinho que não fico vidrado e obcecado (posso estar exagerando sobre o obcecado) por um seriado. 

E citando a obsessão... Chego ao ponto deste post. Ontem terminei de ler A Ascensão do Governador. A mais ou menos 2 semanas atrás, onde, depois de sair na chuva e ir até uma livraria para comprar o livro, venho comentar sobre a explosão mental que tive ao terminar de ler. Não irei revelar spoilers (porque, parando para refletir, não chegam a ser tão graves para o desenrolar do que se passa no presente da série) apenas passar minha opinião sobre o livro. 

O livro acompanha o grupo de sobreviventes composto pelos irmãos Blake (Philip e Brian), a filha de Philip (Penny), e dois amigos dos irmãos Blake (Nick e Bobby). A história se passa pouco tempo depois de a “praga” (como eles se referem no livro) afetar o mundo. O objetivo do grupo é cruzar o estado da Geórgia, percorrendo os 30 km que separam Waynesboro de Atlanta. 

Não me considero na categoria de leitor, leio poucos livros (quase zero por ano, fico até chateado), mas em compensação (se é que compensação é a palavra correta) assisto a muitos filmes e acompanho muitos seriados. Mas como estou possesso por The Walking Dead, o desejo por mais informações me levaram a ler o livro. 

Os eventos que se passam no livro são muito bem narrados e é quase improvável não conseguir imaginar o que está sendo passado ao ler a história. O papel de Penny, mesmo que com poucas falas, é de apertar o coração. Ao imaginar uma bela menininha de pele branca, cabelos longos e escuros, de olhos claros e com voz fininha no meio de um apocalipse zumbi deixam qualquer um apreensivo e um pouco triste. O cuidado que o grupo tem por Penny a torna um personagem especial. 

A jornada do grupo percorrendo esse 30 km entre Waynesboro e Atlanta é cheia de tensão e ação. Existem momentos em que eles refletem sobre o que está acontecendo (e sobre o que já aconteceu), e esses momentos são os que eu sinto falta na série. A especulação sobre as causas do apocalipse me levou até a especular (por escrito) um prelúdio para The Walking Dead. Está aqui em meu HD, perto de ser divulgado neste blog. 

Além de construir a personalidade dos personagens principais o livro introduz novos personagens para o universo de The Walking Dead. 

Mas o que mais deixou feliz ao ler o livro foi que ao final eu pude confirmar que Robert Kirkman sabe como ser imprevisível. Após ler o livro minha perspectiva para história foi alterada de forma tão brusca que chega a ser atordoante. 

Resumindo, recomendo que a leitura, ainda mais se você gosta de The Walking Dead e gosta do que é o personagem do Governador. A origem deste personagem é surpreendente. E que venha o segundo (de uma trilogia) livro, The Road to Woodbury (A Estrada para Woodbury).

“O segundo livro foca muito mais em Woodbury como uma comunidade, e nós também focamos no Governador e como que ele se torna quem nós conhecemos dele. O que é realmente legal sobre o livro é que nós somos deixados em um ponto onde ainda há muito espaço entre esse final e onde nós encontramos o Governador na série dos quadrinhos. Esse livro vai realmente focar nele tomando controle de Woodbury e desenvolvendo aquela sociedade ao que vemos nos quadrinhos.”, diz Kirkman. 

Se você já leu o livro deixe sua opinião nos comentários (e clique aqui). Pode escrever spoiler, desde que avise antes, assim você dá a escolha para um leitor futuro se ele quiser saber ou não sobre o enredo do livro. Gentileza, gera gentileza.