Pra mim, o lema deste RoboCop é:
“Quem não deve, não teme.”
A primeira discussão que o filme traz é o uso de máquina, robôs, para
pacificação de locais externos e de conflito com os Estados Unidos. O benefício
de não ter seres humanos em campo de batalha é interessante, mas a
automatização da guerra faz com que ela possa durar mais tempo e ainda afetando
todos ao seu redor. Com a automatização da guerra podemos definir que quem
tiver a melhor tecnologia irá dominar. Nessa corrida, o Estados Unidos está bem.
“O que é mais importante do que a segurança do povo
americano?”
Fantasiados de segurança para o povo, a tecnologia
mostrada no filme também pode, e deve, ser vista como controle da massa por uma
organização. O Big Brother, mais uma vez, ataca através da tecnologia. O
RoboCop pode ser visto como um fantoche de uma organização. Uma máscara que
encobre diversas pessoas em busca de poder e soberania, uma posição
privilegiada, querendo torna-se inalcançável.
Outro elemento abordado no filme é a corrupção na polícia.
Assim como em Tropa de Elite 2, Padilha volta a colocar o dedo na ferida.
Felizmente, nosso herói, com toda sua tecnologia, é capaz de descobrir os
responsáveis pelo atentado sofrido. Todos os aspectos na captação tecnológica
das informações são fantásticas.